Na corrida pela vacina contra o coronavírus o Reino Unido é o primeiro país do mundo a aprovar o medicamento produzido pela Pfizer/BioNTech para uso generalizado na população. A Agência Reguladora de Saúde e Produtos Médicos do país (MHRA, a sigla em inglês) concedeu licença formal à vacina contra o vírus. Com isso, a vacinação contra a doença já pode ocorrer na próxima semana, conforme informou o Ministério da Saúde britânico em comunicado. O acordo foi fechado nesta quarta-feira, 2.
Conforme agências de notícias internacionais, o Reino Unido fechou o acordo com a farmacêutica para a compra de 40 milhões de doses.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, classificou a aprovação pelo órgão regulador britânico como uma vitória global e um raio de esperança em meio à pandemia do novo coronavírus que já matou 1,5 milhão de pessoas no mundo todo, além do forte impacto sobre a economia e das alterações na vida cotidiana.
A Agência Regulatória de Medicamentos e Saúde do Reino Unido (MHRA) deu aprovação para uso emergencial da vacina Pfizer/BioNTech, que eles afirmam ser 95% eficaz na prevenção da Covid-19, em tempo recorde –somente 23 dias depois de a Pfizer publicar os primeiros dados de seu estudo clínico em estágio avançado.
A liberação das autoridades do Reino Unido ocorre meses depois de testes clínicos rigorosos e extensa análise de dados por especialistas da MHRA. Eles concluíram que a vacina atendeu aos padrões estritos de segurança, qualidade e eficácia”, disse o Ministério da Saúde britânico. Os resultados dos testes em grande escala mostraram 95% de eficácia.
A Pfizer disse que começaria imediatamente a enviar a vacina com estoque limitado para o Reino Unido, que as doses são escassas e inicialmente serão racionadas até que mais vacinas sejam fabricadas nos primeiros meses do próximo ano.