
A contagem dos dias em que as aulas estão suspensas nas redes de ensino federal, estadual, municipal e privadas se estende há meses (Foto: Divulgação)
O Ministério da Educação (MEC) publicou nova portaria que diz que as universidades públicas e privadas de todo o país deverão retomar as aulas presenciais no dia 1º de março de 2021. A medida altera a portaria anterior, de 2 de dezembro, que previa a retomada a partir de 4 de janeiro.
A nova regra foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União da segunda-feira, 7. O texto é assinado pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e também revoga portaria de junho que trata da substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais durante a pandemia.
Segundo o ministro, o MEC tomou a decisão de promover um “pequeno ajuste” nas orientações para a volta às aulas após conversar com os reitores na semana passada. Ele afirmou que a decisão sobre a data agora é definitiva.
Mas, as universidades poderão adiar a retomada em alguns cenários: caso haja determinação de “lockdown” por autoridades locais ou se os reitores avaliarem que há avanço no número de casos a ponto de colocar em risco a segurança de estudantes e professores.
Caberá aos reitores, portanto, definir o plano de retomada. Eles irão apontar quais cursos reiniciarão aulas presenciais primeiro e em quais campi haverá aulas. Também irão planejar como será feito o rodízio de salas e a escala de professores.
De acordo com Milton Ribeiro, a ideia do MEC não é forçar a retomada “a qualquer custo” ou “ferir a autonomia universitária”, mas é necessário que haja uma orientação para o retorno das aulas presenciais, já que o Brasil está ficando para trás.
Segundo ele, em todo o mundo, há debate sobre um cronograma de volta às aulas. Além disso, o governo estabeleceu um protocolo de segurança com medidas para a retomada.
No entendimento do MEC, as universidades terão tempo suficiente para fazer as adaptações necessárias e se preparar.