Desembarcou no final da tarde desta sexta-feira no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o primeiro lote da vacina contra covid-19 da AstraZeneca-Oxford, num total de 2 milhões de doses fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia autorizado ainda no domingo o uso emergencial dessas doses da vacina, fruto de uma parceria firmada com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O lote dessa vacina – que era a aposta inicial do governo federal para deflagrar o plano de imunização – atrasou uma semana para chegar ao País, segundo os planos iniciais do governo.
Segundo a Fiocruz, após os trâmites alfandegários, as vacinas vão seguir diretamente para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para desembarque e trajeto até a fundação. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e o Ministro Pazuello receberão as doses – que serão transportadas, com escolta da Polícia Federal, ao depósito de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, que fará a rotulagem das ampolas.
As vacinas são produzidas pelo Instituto Serum, parceiro da AstraZeneca na Índia. A Fiocruz pagou R$ 54,9 milhões pelas doses.
A previsão da Fiocruz é de que as vacinas estejam rotuladas e prontas para distribuição em 24 horas. Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição começará na tarde de sábado (23), por meio do PNI (Programa Nacional de Imunizações), que irá repassá-las aos estados de acordo com a proporção populacional de cada território.
O país conta com as 6 milhões de unidades da CoronaVac, mais 4,8 milhões aprovadas nesta sexta-feira (22) pela Anvisa, além das 2 milhões de vacinas de Oxford/AstraZeneca, importadas da Índia. Elas são suficientes para imunizar cerca de 6 milhões de pessoas, pois é necessária a aplicação de duas doses.

vacina Oxford,AstraZeneca