
Momento do resgate do animal atropelado na Raposo Tavares Imagens: Facebook
Uma moradora de São Roque que trafegava pela rodovia Raposo Tavares salvou a vida de um animal silvestre que se encontrava ferido e caído em faixa da Rodovia Raposo Tavares. Com o auxílio de outro motorista que parou para ajudar no socorro, o animal foi levado até a clínica SOS Animal, também em São Roque. O fato, segundo relatado, ocorreu na noite do sábado, 20.
Em sua publicação no Face Book, a moradora fez o seguinte relato: “Resgatei esse animal atropelado na Raposo Tavares e um anjo parou e colocou comigo no carro e fomos direto para a S.O.S Animal que nos acolheu com todo cuidado e após os cuidados necessários o animal já será encaminhado para o Núcleo da Floresta e está em boas mãos!”, diz a publicação.
O motorista que também prestou ajuda, contou no Face que o animal atravessava a pista quando foi atropelado. “Ele atravessou a pista saltitante. O carro tentou parar, mas bateu nas patas traseiras. Não passou por cima. Não parece ser algo tão grave”, relatou. Ele se mostrou emocionado em poder ajudar: “Quanta emoção senti em ver e tocar segurar o animal, um macho de aproximadamente 1 ano, tomara que corra tudo bem e ele possa voltar para natureza”, contou.
O animal, um veado catingueiro, foi transferido da clínica veterinária para o Núcleo Floresta, um núcleo de pesquisa e extensão universitária formado por profissionais com grande experiência em Consultoria e Assessoria Ambiental, instalado em São Roque.
O diretor do Núcleo, o biólogo Rafael Mana, disse à reportagem do MUNDO N, que o estado do animal é grave apresentado fraturas múltiplas na bacia. “Ele está recebendo todos os cuidados necessários. Fizemos vários exames, inclusive de imagens, que apontaram o estado grave”, contou. “Por ele ser um animal que tem um nível de estresse muito alto, estamos torcendo para que ele aceite o cativeiro para ter uma calcificação natural das fraturas. Caso isso não ocorra, teremos que fazer cirurgias bastante invasivas o que pode diminuir drasticamente as chances de sobrevivência do animal”, completou.