A instalação de postes pela CPFL na recém construída calçada da Estrada do Igavetá, vem repercutindo de maneira negativa entre moradores próximos, principalmente pedestres. Após a tão esperada pavimentação asfáltica, a construção de calçadas ao longo de trechos da via, melhorou e muito a acessibilidade das pessoas e garantiu mais segurança para aqueles que por ali caminham diariamente.
Mas, a colocação dos postes sobre o passeio limitou o espaço destinado aos pedestres. “Em certos pontos o poste está no meio da calçada. Isso obriga o pedestre a descer e caminhar pelo asfalto dividindo a estrada com carros e outros veículos”, disse uma moradora. “Quem leva carrinho de neném não consegue andar pela calçada. É um absurdo! Arrisca a vida da mãe e da criança. Será que não tinha outro espaço para colocar os postes?”, comentou outra moradora.

A indignação também é grande quanto aos estragos deixados no espaço destinado aos pedestres. “Esperaram construir as calçadas para depois abrir os buracos dos postes? Quer dizer, a prefeitura gastou dinheiro para deixar tudo em ordem e agora a CPFL quebra, fura e restringe o espaço sem ligar para as consequências? Isso não está certo”, relatou uma comerciante que reside num condomínio próximo. “Passo de carro todos os dias e vejo o que está acontecendo. Muita gente continua caminhando pela estrada em alguns pontos. Uma realidade que vai contra à toda melhoria de acessibilidade conquistada com o asfaltamento da estrada e a construção de calçada”, concluiu a comerciante.
Outra reclamação é quanto a terra que foi deixada sobre o passeio. “Eles abriram o buraco, colocaram os postes e não tiveram a coragem de limpar a calçada. Deixaram aquele monte de terra e pedra no pé dos postes. Um pouco caso com as pessoas que podem tropeçar, escorregar e se machucar”, reclamou uma moradora do Bairro Igavetá.
Falta calçada
Ainda moradores que se deslocam do bairro Igavetá, Cruz das Almas e localidades próximas, reclamaram da ausência de calçadas na Estrada da Aparecidinha, desde o trecho do Lava-Pés até o cruzamento com o acesso à estrada dos Meirelles. “Os carros passam em alta velocidade, sem contar o grande número de caminhões. Entra ano e sai ano e tudo continua na mesma. Algumas pessoas já foram atropeladas. O perigo aumenta no período da noite, quando o motorista tem dificuldade para enxergar quem está caminhando pela rua”, destacou o auxiliar de serviços gerais Miguel dos Santos, que caminha diariamente pelo local. “Está na hora de alguém tomar alguma providência”, concluiu.