“Toda guerra gera importantes efeitos no mundo, como sentimentos de revolta, desespero e ansiedade nas pessoas. Essa experiência tem um impacto direto na saúde psicológica de todos. Num período em que continuamos a viver os efeitos da pandemia, a possibilidade da guerra envolve justamente mais sofrimento psicológico e desânimo! A dúvida do que irá acontecer, ou seja, a incerteza sobre o futuro, as notícias das famílias que estão sofrendo e as mortes que estão ocorrendo, acabam desencadeando um trauma muito grande na vida das pessoas”, explica a psicóloga Vanessa Gebrim.
Ainda de acordo com ela, toda essa tensão entre a Ucrânia e a Rússia pode aumentar no dia a dia, o medo, confusão, ansiedade, estresse, exaustão e até depressão. “Por esse motivo, vou listar algumas dicas para diminuir a ansiedade:
• Não consuma notícias em excesso. Procure fontes fidedignas. As fake news são sempre focos de ansiedade.
• Saiba que é normal sentir medo, é normal chorar. Afinal de contas, somos humanos e temos uma profunda empatia com quem está sofrendo. Se isso persistir, procure uma ajuda psicológica.
• Converse sobre tudo o que está sentindo. Conversar com algumas pessoas em quem você confia ajuda bastante a externalizar as emoções e os sentimentos.
• Tente cultivar pensamentos positivos. Tenha esperança que tudo vai passar. Podem surgir pensamentos catastróficos e isso não é mais do que um reflexo do medo e do desconhecido.
• Para melhorar a ansiedade faça exercícios de respiração (diafragmática) e de relaxamento muscular”, orienta Vanessa Gebrim.