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'É importante exercitar o instinto de caça do gato', diz veterinária

Publicado em:
5 de maio de 2023 19:00:00
Atualizado em:
5 de maio de 2023 19:00:07
'É importante exercitar o instinto de caça do gato', diz veterinária
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Mesmo em ambientes domésticos, os gatos mantém seus instintos naturais e precisam ser exercitados para manter o animal com boa saúde e bem-estar

Os gatos são animais domésticos que ainda mantêm os instintos de seus antepassados selvagens – que, inclusive, os ajudam a sobreviver quando vivem em abandono ou em situação feral .

O principal deles é a caça e, mesmo em ambientes domésticos, onde têm alimento em abundância, precisam ser estimulados, especialmente para gatos que vivem em apartamentos, que nem sempre têm oportunidades para exercitar seus instintos. Dessa vez, não por uma questão de sobrevivência, mas por exercícios físicos e diversão, que ajudam a manter o pet saudável e feliz.

Estimular os instintos de predador do gatinho é, além de saudável, uma forma de interação entre o pet e o tutor. Contudo existem certas brincadeiras que muitas pessoas fazem, mas não são recomendadas por especialistas – com um pet filhote, pode ser realmente divertido, mas com o pet já adulto, será algo doloroso, principalmente para as crianças.

A médica-veterinária comportamentalista Cintia Pinheiro afirma que brincar com o gatinho é, além de divertido, um exercício valioso para gatos de todas as idades. Além disso, essa interação também fortalece a relação entre os tutores e os felinos, melhorando o bem-estar da família como um todo.

“É muito importante evitar usar as mãos quando brincar com seu gatinho porque a brincadeira pode machucar, quando o pet se torna um adulto”, diz Cintia ao Canal do Pet . “Ao invés disso, utilize varinhas que permitem brincadeiras interativas sem causar agressão”.

Ao usar as varinhas, o gatinho ficará a uma distância segura das mães do tutor e permitirá que ele se sinta como se estivesse atacando e perseguindo uma presa.

Em relação aos brinquedos, mais do que ter os brinquedos certos, é preciso saber a “maneira certa” de usar. Não basta deixar apenas tudo espalhado pela casa e esperar que o gato brinque sozinho, é preciso que o tutor participe – do contrário, em vez de ver como uma presa em potencial, o felino verá o brinquedo como uma criatura morta e perderá o interesse rapidamente.

“Faça o objeto se movimentar como um rato ou um pássaro para despertar a curiosidade do seu gato”, orienta a comportamentalista. “Mas deixe seu gato ditar o ritmo”.

O tutor não pode forçar o gato a brincar, mas pode tentar abordagens diferentes para ver o que gera o interesse do gato, sem deixar que se torne algo repetitivo.

“Lembre-se de guardar as varinhas após as sessões de brincadeira. Se um brinquedo está sempre disponível, pode se tornar monótono e irreal para um gatinho”, avisa Cintia.

Outra dica importante é fazer a interação com o pet em horas mais propícias para ele, se possível. “Os gatos são mais ativos ao amanhecer e ao anoitecer, então criar uma rotina de sessões de brincadeiras nesses horários pode ajudar a mantê-los mais interessados”, aponta a especialista.

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