Cérebro responde a exercício físico até 2 semanas depois, revela estudo
Publicado em:
14 de outubro de 2024 13:28:00
Atualizado em:
14 de outubro de 2024 13:31:11
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Sempre se soube o quanto a atividade física é benéfica para a saúde, mas cada vez mais estudo surgem para reforçar isso, afirma o personal trainer e educador físico, Tauan Gomes
Esta semana, pesquisadores da Universidade de Aalto, na Finlândia, realizaram um estudo que demonstrou uma durabilidade de até duas semanas após a prática pos exercícios físicos no cérebro.
O estudo mostrou que a atividade física melhora a conectividade entre as sinapses, o que fortalece a memória, o raciocínio e a atenção, mas também reforçou a influência de fatores como estilo de vida, ambiente e até condições de saúde temporárias, como doenças passageiras e sono irregular.
O estudo e os resultados
O estudo envolveu uma mulher saudável de 33 anos, que se exercitava regularmente. Durante 133 dias, foram coletados dados comportamentais por meio de um aplicativo e dispositivos, seguidos de exames de ressonância magnética funcional (fMRI).
A pesquisa combinou informações de dispositivos pessoais com fMRI, permitindo uma análise detalhada da relação entre o cérebro e o comportamento.
Os resultados indicaram que fatores de estilo de vida influenciam a conectividade cerebral em diferentes períodos.
5 benefícios da atividade física para a saúde mental
1. Redução do estresse;
2. Melhora da ansiedade;
3. Aumento da autoestima;
4. Melhoria do humor;
5. Aprimoramento do sono.
A atividade física e seus benefícios para o cérebro
Segundo o personal trainer e educador físico Tauan Gomes, a prática de atividades físicas ajuda a melhorar diversas funções cognitivas e prevenir doenças neurodegenerativas.
“A atividade física é uma grande aliada para o cérebro, melhora a memória, concentração, raciocínio, etc., tudo isso por estimular substâncias que melhoram o humor e diminuem o estresse, como a serotonina e a dopamina”.
“O exercício físico também é fortemente recomendado como forma de prevenir doenças neurodegenerativas, como parkinson e alzheimer, sendo também uma forma de melhorar a reserva cognitiva ao longo dos anos e manter a funcionalidade cognitiva”, explica Tauan Gomes.